Diário de bordo: Salta dia 1

Comecei minha viagem pelo Noroeste Argentino da mesma maneira que a maioria dos visitantes: pela cidade de Salta, a maior da Região, capital da província de mesmo nome.

Foi uma viagem bem longa, a primeira para fora de Goiás que eu fazia desde o começo da pandemia. De Goiânia a Guarulhos, de Guarulhos a Buenos Aires, de Buenos Aires a Salta. Fui chegar só no dia seguinte ao do primeiro voo, sem dormir. Mas estava tão animado que já saí pra caminhar. O fato de o Check-in na minha hospedagem ser depois do meio dia ajudou um pouquinho! 😂

Missão Sacar dinheiro

Além de passear, eu precisava pegar um dinheiro. Como falo no post com roteiro pelo Noroeste Argentino, uma das melhores formas para isso é usando o Western Union, e eu tinha visto vários no Google Maps. Escolhi um e rumei para lá. Porém, apesar de existir uma placa indicando, não parecia haver uma agência ali. E havia uma multidão! Descobri que era por causa de uma greve de transportes, mas ninguém entendeu quando eu perguntei do Western Union. Agradeci e fui procurar outro.

Foi quando uma moça passou por mim e perguntou se eu queria um “Western” e me falou que estariam quase todos fechados por causa da greve dos ônibus. Mas me explicou onde haveria um funcionando. Me despedi e fui pra lá. Mais pra frente esbarrei nela de novo,

Depois de novo!

E mais pra frente de novo!

Cada vez ela me dava orientações. Já era praticamente uma conhecida neste momento, sempre me chamando ao me ver na rua.

Bom, achar uma agência real da Western Union foi bem mais difícil do que no Google Maps dizia. Isso quando os lugares estavam abertos. Comecei a ficar um pouco preocupado. Até que finalmente achei um aberto. Mas não tinha dinheiro, por conta do horário e da greve.

Mas o atendente dessa agência me indicou ir ao Carrefour, que tinha uma agência do Pago Fácil, parceiro da WU, e foi a melhor dica. Essa agência tem dinheiro a qualquer hora, e não tem um limite máximo. Mas decidi não arriscar e não saquei muito de uma vez. Problema é que me deram em notas de 100 pesos, o que deu muita nota. Levei um bom tempo contando e conferindo pra poder pagar o dono da hospedagem! Pedi desculpas pelo volume, mas ele estava acostumado e não achou nenhum absurdo.

Missão Empanada Salteña

Então finalmente fui atrás de um objetivo muito importante: comer empanada salteña! Achei um bar muito legal, com mesa ao ar livre, e que saiu bem barato no fim das contas. E a empanada é ótima mesmo!

E mesmo sem ter dormido uma noite inteira, praticamente, caminhei pelo centro histórico da cidade inteiro. Estava com muita saudade de viajar. À noite, o sono dos justos, finalmente. Apesar da extrema claridade da hospedagem em que fiquei.

Abaixo, algumas fotos de Salta: